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Recebemos o convite para participar e compor a delegação brasileira no Mercado das Indústrias Culturais do Mercosul (MICSUR) através da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), que tem o compromisso com a promoção da cultura e da cooperação cultural entre os países ibero-americanos, conforme delineado na Carta Cultural Ibero-americana, aprovada em Montevidéu na Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo, em 2006.
Conforme estabelece a Carta, é compromisso destes órgãos a promoção da cooperação cultural transnacional, facilitando mecanismos que permitam um profundo conhecimento e apreciação da rica e diversa cultura de nossa região, fortalecendo a circulação de bens e serviços culturais entre os países ibero-americanos. É com este espírito que reconhecemos a importância do Mercado de Indústrias Culturais como uma plataforma relevante para a integração regional através da cultura.
A OEI valoriza a oportunidade de contribuir com o MICSUR, um evento que contribui de forma positiva para a cooperação cultural, a troca e a reciprocidade dentro do espaço cultural ibero-americano, agindo como um catalisador para o conhecimento mútuo, a troca e o fortalecimento das indústrias culturais e criativas entre os países ibero-americanos. Além disso, entende que o apoio do Governo brasileiro, por meio do Ministério da Cultura, às políticas públicas de fomento à cultura tem uma grande aderência com essa iniciativa, razão pela qual somaram esforços em inúmeras atividades e estavam juntos em Santiago do Chile, país anfitrião do evento em 2024.
O MICSUR é um espaço para a troca de produtos e serviços culturais da América do Sul, onde se realizam rodadas de negócios, são disponibilizados estandes, realizam-se showcases, desfiles e seminários voltados para a integração comercial das nações sul-americanas. Além disso, em sua dimensão de feira, conta com a participação de delegações de compradores e vendedores do setor, incluindo compradores de fora da região.
Esta experiência e as políticas derivadas dela serviram de modelo para consolidar um ecossistema cultural que transcende fronteiras e encontra um espaço regional nos mercados nacionais que se desenvolveram nos últimos anos, como o Mercado Chile Economias Criativas (CHEC), o Mercado de Indústrias Criativas e Culturais do Uruguai (MICUY), o Mercado de Indústrias Criativas Argentinas (MICA) e o Mercado das Indústrias Culturais do Brasil (MicBR).
A experiência de participar de eventos dessa natureza são inspiradoras e capazes de potencializar novos projetos, pois tivemos a oportunidade de conhecer diversos empreendedores nas rodadas de negócios, em sua maioria atuantes no setor da moda, em vários países como o próprio Chile, Colômbia, Paraguai e Equador.