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O MICBR (Mercado das Indústrias Criativas do Brasil) representa uma importante política pública federal de fomento aos negócios da Economia Criativa, que reúne diversos setores como: moda, literatura, música, teatro, dança, artesanato, games, circo, entre outras. Para participar do evento é preciso se inscrever no edital e ser selecionado para compor a delegação do setor escolhido.
O conceito de economia criativa, segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) é o conjunto de atividades econômicas que dependem do conteúdo simbólico – nele incluído a criatividade como fator mais expressivo para a produção de bens e serviços, guardando estreita relação com aspectos econômicos, culturais e sociais que interagem com a tecnologia e propriedade intelectual.
A Proposta Verde participou em 2018 da primeira edição do movimento MicBr, que aconteceu em São Paulo. Em 2023 o evento aconteceu na Amazônia, na cidade de Belém, no Pará. Foram selecionados 260 empreendedores, que receberam subsídio monetário para as passagens, hospedagens e alimentação. Nesta última ocasião participamos de uma entrevista para o Ministério da Cultura, contando um pouco sobre as expectativas. Você pode ler aqui: https://www.gov.br/cultura/pt-br/assuntos/noticias/regiao-sul-sera-representada-por-39-empreendedores-no-micbr
Uma das principais atividades realizadas foram as rodadas de negócios, onde compradores e vendedores puderam conversar durante 20 minutos, com sessões pré agendadas, tendo inclusive compradores internacionais como a Made in Town da França, representada por Pascal Gautrand e a Awaytomar da Inglaterra representada por Mateus e Marília Biasi.
A Proposta Verde teve como objetivo conhecer outras marcas de moda que se alinham aos princípios da sustentabilidade, para que juntas possam no futuro realizar algum trabalho em conjunto que potencialize a ambas. Entre a marcas que se apresentaram estão: a Moda do João,Seiva da Amazônia juntamente com a Seringô, Ludimilla Heringer, Beirando, Negrita, Liana D’áfrica, Dedim, Bordeliê, Morada, Fin-Fin, Arbol, Desalinho, Estepa Store, Fogoyo, Casa Candeeiro do Oeste, Maria Karaguatá, Isnau. Associação das Mulheres Quilombolas, Redeiras e Chic Bem. Todos eles com trabalhos criativos no setor da moda e artesanato, de vários lugares do Brasil: Maranhão, Alagoas, Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Rio Grande do Sul, Bahia e Paraná.
Eventos dessa natureza são fundamentais para o desenvolvimento da Economia Criativa brasileira, pois possibilitam conexões, expansão da rede de contato, capacitações e geração de novas ideias e negócios. Na perspectiva do desenvolvimento sustentável, setores criativos contribuem com a desmaterialização de produtos e com a criação de soluções para problemas atuais, estando portanto, alinhados ao nosso momento histórico.
“Destravar o potencial da Economia Criativa envolve promover a criatividade das sociedades em geral, reafirmar a identidade distintiva dos lugares onde ela floresce e se agrupa, melhorar a qualidade de vida onde ela existe, realçar a imagem local e prestigiar e fortalecer os recursos para vislumbrar novos futuros diferentes.” Relatório sobre Economia Criativa das Nações Unidas I 2013.